Estamos em dezembro de 2025, e o ano já parece correr para seu desfecho. Nesta época, é comum nos pegarmos entre a pressão das tradições e a inquietação interior.
Mas você já parou para pensar que, por trás dos rituais de Natal e Ano Novo, existem significados profundos que dialogam diretamente com quem somos?
A mesma ceia que para alguns significa acolhimento, para outros pode representar solidão. Os mesmos fogos que simbolizam celebração podem evocar perdas.
Isso acontece porque, como ensina Lacan, o significante “representa o sujeito para outro significante” ou seja, as experiências passadas conversam entre si em nosso interior, criando redes de significado únicas para cada um de nós.
Como Isso Aparece no Seu Final de Ano?
- Tradições como espelhos:
Os rituais familiares funcionam como signos que ativam memórias infantis boas ou dolorosas. - Expectativas vs. Realidade:
A ânsia por um “ano novo perfeito” muitas vezes esconde situações não resolvidos do ano que se encerra. - O peso dos “dever ser”:
A sociedade nos entrega signos prontos (“deve ser feliz”, “deve comemorar”), mas nosso inconsciente responde com significantes próprios.
Em vez de reproduzir automaticamente os rituais, que tal questionar seus significantes pessoais?
- Que vozes internas surgem quando pensa nas festas?
- Quais experiências passadas ainda ecoam em suas expectativas?
- Como transformar signos vazios em significantes + autênticos?
A psicanálise nos convida a ressignificar não se trata de abandonar tradições, mas de preenchê las com novos significados que façam sentido para quem somos hoje.
Este final de ano pode ser diferente. Ao invés de repetir padrões, que tal explorar o que realmente importa para você? As respostas podem surpreender e libertar.
Que tal escutar o que o seu interior realmente celebra ou precisa curar?
Agende uma sessão e descubra como transformar esta virada de ano em um marco de renovação interior.
